quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Esporte para a Criançada!!! 15ª PA Kids


15ª Corrida Pão de Açúcar Kids - Inscrições Abertas!

Incentivar o esporte desde a infância é um carinho e um presente que
damos aos nossos pequenos. Participem!!!
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INFORMAÇÕES


15ª Corrida Pão de Açúcar Kids

Data: 10/12/2011
Local: Conjunto Desportivo Constâncio Guimarães
Horário: 08h
Endereço: Ginásio do Ibirapuera – Paraíso
Ciadade: São Paulo

http://ccm41.mktnaweb.com/ver_mensagem.php?id=H190954720131911225641807700

sábado, 15 de outubro de 2011

Vá Balangandançar!!!


Quem gosta de dançar?

Vai adorar Balangandançar!!

É no Sesc Bom Retiro:
tp://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/busca.cfm?unidade_id=72&data2=0&atividade_id=0&buscar_curso=0&buscar_sesc_tv=0&palavra=balangandança&x=56&y=9

*Divulgação da Uxa Xavier - prof de dança contemporânea


O que se apre(e)nde na rede


Hoje encontramos na internet uma infinidade de sites, blogs, vlogs, redes sociais e etc... As formas de se comunicar pela rede estão cada vez maiores, parte devido á quantidade de pessoas que ela atinge e parte da necessidade do ser em se expressar.

Vejo que as pessoas estão cada vez mais com a necessidade em se aparecer, mostrar o corpo, sua cara e sua voz para o mundo. A maioria delas apenas quer isso, sem nenhum fundo político, revolucionário, ecológico ou com alguma pretensão ideológica, apenas mostrar-se.

Cada um tem o direito de se expor da maneira que quiser (viva a liberdade!), mas e as pessoas que estão na internet lendo e/ou pesquisando o que ela aprende com tanta coisa escancarada.

Não vamos negar a importancia da gama de cursos e possibilidade de aprendizagem pela net, graças a teconologia, temos desde aulas de idiomas à pesquisas sobre física, podemos aprender e se formar num curso de graduação, ver imagens de um museu em outro país, ou simplesmente a abundância das brasileiras.

Ual, 'é tanta coisa no menu que eu nem sei o que comer', já dizia o Raul Seixas. A oferta é tão grande que as coisas chegam e simplesmente passam. Nada fica, nada se apreende. A mídia, as pessoas, a sociedade totalmente imediatista, não me deixa saborear uma surpresa e já me vem com outra e com ela de graça, vem um comentário: 'nossa, que atrasado'!.

Ai Larrosa, ai de mim, ai de nós. Cadê você pra falar sobre a experiência....... de novo?!


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Um ser livre...Clarice Lispector

E nesse primeiro minuto de Dia dos Professores, Clarice para refletirmos.....

"Suponhamos que se pudesse educar uma criança tomando como base a determinação de conservar-lhe os sentidos alertas e puros. Que se não lhe dessem dados, mas que os seus dados fossem apenas os imediatos. Que ela não se habituasse. Suponhamos ainda que, com o fim de mantê-la em campo sensato que lhe servisse de denominador comum com os outros homens, lhe permitissem certa estabilidade indispensável para viver, lhe dessem umas poucas noções utilitárias, comida para ser comida, bebida para ser bebida. E no resto a conservassem livre."

Mais um pouco de internet para crianças...

Navegando pela Web, eis que me deparei com algumas coisas legais que talvez sejam úteis para alguém, algum dia:


- Site português voltado para os pequenos e que tem intenções educativas, baseado no “aprender com prazer” e interessado em proporcionar experiências interativas, seu conteúdo está relacionado com o currículo escolar de Portugal. Destaque para o link relacionado à música.
http://www.sitiodosmiudos.pt/som/


- Mapa de brincadeiras brasileiras, organizado por uma equipe da Folhinha (suplemento do jornal Folha de S. Paulo). É uma espécie de catálogo, feito a partir de material enviado pelas próprias crianças e coletados pelos autores do projeto. Tem vídeos, fotos e passo-a-passo de um monte de brincadeiras de diferentes tipos e regiões do Brasil.
 http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/mapadobrincar/


- Site do grupo musical Palavra Cantada, todo o site é legal, mas merecem destaque a Rádio e a TV (onde podemos ouvir e ver músicas de diversos CDs), especialmente o cd “Canções do Brasil”.
http://www.bureaubrasileiro.com.br/+PALAVRACANTADA/


- Site da Ruth Rocha, brincadeiras relacionadas às palavras e também uma bibliografia completa da autora.
 http://www2.uol.com.br/ruthrocha/home.htm


- Site de ciber poesias e poesias visuais. Feito a partir de um livro dos autores Sérgio Capparelli e Ana Cláudia Gruszynski.  Tem tanto poemas para serem vistos e lidos, quanto jogos poéticos interativos.
http://www.ciberpoesia.com.br/

Quantas experiências.....

Estamos quase encerrando mais uma etapa do curso de Especialização, o módulo de Linguagens das Mídias Digitais com o Prof.Alan, e quantas experiências.... Tenho que confessar que nunca me senti muito atraída pelas ferramentas digitais, embora saiba sobre a importância do domínio das mesmas nesse mundo onde até a solidão agora é compartilhada...., mas ter participado da elaboração desse Blog, bem como contribuir na montagem da Animação, me fizeram despertar para outros aspectos, o que também me incentivou a "querer conhecer" muito mais, desconstruir estereótipos, e acreditar que é possível tantas coisas interessantes, um universo tão amplo!
Me sinto bastante feliz pela oportunidade de compartilhar tais experiências com pessoas tão bacanas, e a gratidão por saber o quanto a Vida é mágica...de em algum momento nesta vastidão as energias se unirem pra tantos encontros...com os amigos, comigo mesma, com a Arte e com a Vida!

Leitura e Releitura de Obra

"Alegria de criança"

Inspirada nas aulas da Prof.ª Dra. Denise Grispum “Apreciação de obras de arte”. Escolhi uma atividade de Leitura e Releitura de Obra para comemorarmos o “Dia das Crianças”. Propus aos pequenos da turminha do Nível II C, a leitura das obras de Romero Britto, que ao meu ver, expressa por meio de suas obras a alegria de uma criança.
Utilizamos a aula de informática para conhecermos o artista e buscamos imagens de suas obras na internet.
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As crianças ficaram surpresas ao encontrarem o auto-retrato de Romero “como ele conseguiu se pintar?” foi uma das perguntas feitas durante a leitura. Também viram os retratos de Michael Jackson e Madonna, personagens como Branca de Neve e Mickey, ficaram eufóricos.
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Para desenvolver o trabalho da releitura, não pudemos fugir do tradicional, foram impressos os rascunhos em branco e as crianças fizeram a releitura utilizando uma das técnicas do artista, as cores fortes e vibrantes.
Outra característica notada pelos pequenos foi a utilização de algumas formas geométricas, que trabalhamos durante o terceiro bimestre.
Dentre as obras de Romero, escolhemos duas das mais conhecidas, o Peixe e a Flor.
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Por fim, colamos os desenhos em folhas coloridas para ficar ainda mais bonito.
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* Mais sobre o artista e suas obras: http://www.britto.com.br/
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Vanessa Volpi

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Criançada na rede: será que alguma coisa muda?

Na tentativa de encontrar algo minimamente interessante para postar aqui, digitei no Google “internet criança”, achando que isso poderia facilitar a minha vida e/ou me dar alguma inspiração. Mas, ao contrário do que eu pretendia, apareceram mais de 21.000.000 de resultados... Sem saber muito o que fazer com esse tanto de informação, boa parte bem inútil, fui fuçando para ver se achava alguma coisa legal.
Na leitura que fiz da primeira e segunda páginas da busca no Google vi que uma parte dos resultados oferece “dicas” que ajudam a garantir um uso seguro da internet, alguns se dirigem às crianças diretamente, outros aos pais e professores; vi “posts do bem” e “portais da família”, em um deles é possível até encontrar um modelo de contrato de confiança entre pais e filhos. Confesso que senti um tediozinho...
Vi também um artigo escrito por Silvio Meira, publicado na edição de setembro de 2009 na revista Superinteressante intitulado Lugar de criança é na internet. Neste artigo, o autor apresenta os seguintes dados: “E há quem nasceu “na” internet. Pesquisa da Nielsen diz que as crianças (2 a 11 anos de idade) estão na rede em peso. Enquanto o número total de usuários cresceu 10% entre 2004 e 2009, o de crianças subiu 19%. E o número de horas na rede, entre a garotada, cresceu 63% no período, de 7 horas por mês em 2004 para mais de 11 horas em 2009, contra um aumento do número de horas online, como um todo, de 36%.”.  É possível que hoje, passados dois anos da pesquisa, os números sejam ainda maiores. Mas, o que será que as crianças buscam na internet? Comecei a ficar curiosa e fui fuçar um pouco mais...
Encontrei, então, uns três ou quatro sites que dão indicações de outros sites voltados aos pequenos e, coisa comum, acabei me perdendo na “vazante da infomaré”, como diria Gilberto Gil. Mas vi um sem número de sites com joguinhos educativos, desenhos para colorir no computador mesmo ou para imprimir, outros que ajudam a fazer a lição de casa ou os trabalhos da escola, que ensinam a fazer pipa, brinquedos, música ou ainda que lembram brincadeiras já esquecidas. Encontrei também um monte de sites relacionados a produtos ou serviços destinados a crianças como canais de TV, bandas, brinquedos etc.
Vi um monte de coisa, só que continuei sem saber o que as crianças buscam na internet... Por sorte, me deparei com uma notícia do jornal Diário do Nordeste de 13 de outubro de 2011 intitulada Crianças superam adultos na rede, na qual há os dados de uma pesquisa feita pelo CGI (Comitê Gestor da Internet) que anuncia um aumento nos números de crianças que usam a rede e vai além, também descreve mais ou menos o que elas mais fazem quando estão navegando: Das 2.516 crianças ouvidas entre setembro e novembro do ano passado, 51% disseram já ter usado um computador, e cerca de metade delas (27%), internet. A partir do estudo, é possível entender como as crianças acessam a rede. Elas utilizam a internet principalmente para se divertir com joguinhos (90% das crianças) e fazer coisas da escola (45%). Enquanto 29% disseram já ter usado redes sociais, só 10% delas já enviaram um e-mail na vida.” A notícia também apresenta dados relativos ao local de uso da internet, e ao controle que os pais tem (ou não) sobre o uso que seus filhos fazem da rede.
O que concluir? Pensando bem, com poucas pretensões e baseada na busca pouco científica que fiz no Google e nos dados apresentados pelas pesquisas citadas, cujas fontes eu não conheço, me parece que as crianças continuam a fazer o que sempre fizeram: brincar e realizar tarefas da escola. Apesar do alarme, será talvez que a diferença entre os tempos anteriores à internet e os atuais seja apenas que os pais ao invés de falarem aos seus filhos “não converse com estranhos na rua” agora digam “não aceitem solicitações de amizade de estranhos no Facebook”?

Arterisses no YouTube!!

Assitam nosso Stop Motion e comentem!!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


Era uma vez...

... era uma única vez, uma moça (ela disse que veio da Lua) que se encantou pelo ato de contar histórias.
Ela saiu contando por esse Brsail a fora... contou para os pequenos, para os jovens, adultos... até os mais velhos, que geralmente contam histórias, ouviram essa moça contar!
"Ela conta porque gosta de encantar. Ela conta porque vê o brilho nos olhos de quem ouve sem piscar... mas seus olhos brilham mais... ela não para de contar!”
Era uma vez, alguém muito ansiosa para conhecer Regina Machado e ouvi-la contar uma história.
Ansiosa para aprender de fato a contar histórias.
Beber dessa água irá nutri-la de inspiração, encantamento e mais vontade de contar!
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O contar histórias
Quem nunca ouviu uma história? Uma história contada por meio da lembrança do orador. Uma história antiga, transmitida pela tradição familiar ou cultural. Uma história simplesmente inventada na hora. Uma história com uma mensagem nas entrelinhas. Ou aquelas que servem somente para nos assustar.
Contar histórias vai além da oralidade, do simples ato de contar. Um momento que envolve o movimento do orador. O corpo também conta. Parece mágica como torna-se lento o piscar de olhos no momento da história.
O contar e ouvir histórias nos aproxima do outro, nos torna mais críticos, damos vida e aprendemos com os personagens de uma história, suas virtudes, seus erros, seus princípios, vivenciamos suas descobertas e abrimos as portas da nossa imaginação.
O ato de contar histórias em si, se transforma em pura criação, pois a cada conto é acrescentado um pouco de nós, de nossa essência de nossas vivências e de como nos relacionamos com o conto, com o ato de transmitir a palavra, as emoções.

Assim, uma das ações mais antigas da humanidade “O Contar Histórias”, nos remete a tradição dos nossos ancestrais, permitindo que permaneçam vivas no mundo contemporâneo as mais belas histórias que conhecemos, as culturas dos povos, as tradições, o conhecimento e muito mais.
E você, já ouviu uma história hoje?
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Vanessa Volpi

A LEI E O QUE FAZER COM ELA

A maioria de nós utilizamos nossa carteirinha como ‘beneficio’ para pagar meia entrada em eventos culturais. O desconto hoje é concedido aos estudantes, idosos, portadores de deficiência e professores. Contudo, em meio a tantas discussões sobre o fim da meia entrada, ainda não consegui fechar uma opinião.
A lei foi concedida numa época em que freqüentar teatros e outros eventos culturais não era muito convencional aos menos favorecidos financeiramente e através dessa lei o acesso passou a ser fomentado.
Ocorre que há mais de 10 anos a classe artística (ou uma parte dela) está engajada numa tentativa de extinguir essa lei. A idéia é que quem paga inteira acaba subsidiando quem paga a meia.
Os produtores culturais em uma forma de driblar a meia entrada, duplicou o valor da meia – sendo assim essa meia acaba de tornando ilusória. O ingresso que era pra custar um valor X virou dois XX pra no final sair X de quem paga meia.
Vendo por essa ótica, quase me comove! Sou artista e posso dizer: Não consigo ainda viver da arte, mas não acho que esse é um fator determinante para que esse objetivo quase utópico ocorra.
Pois bem, a maioria da classe que defende o fim da meia entrada são globais e/ou conhecidos da TV. Sabe aquela super peça ‘boa’ que eles apresentam? Sabe aquela peça que teve o patrocínio do posto de gasolina, do banco de todos e da montadora de automóveis? Então essa super mega produção que envolveu milhares de reais, pagos com dinheiro dessas empresas ‘engajadas’ subsidiou todo o custo através da lei Rouanet e esse artista cobra o valor de R$ 120,00. Não entendo!
A Cia não teve gasto algum, o protagonista popular ganhou muito bem e tiverem um apoio financeiro suficientemente para cobrar muito pouco. Mas muito pouco mesmo.
Concordo que seria o governo a pessoa quem deveria ser cobrada a outra parte da meia entrada e não o consumidor da inteira, mas não me venha com essa. Não queira me convencer que os produtores só aumentam o valor por conta das fraudes das carteirinhas e que ao extinguir a lei, a paz reinará. Pelo contrario, se o produtor sabe que consegue vender um ingresso de um show por R$ 400,00 duvido sinceramente que algo toque seu coração e o faça baixar o preço para ser finalmente ser acessível a todos.
É uma discussão que deve ser estendida a toda sociedade, e mesmo assim, com tantos prós e contras minha opinião ainda não foi formada. Ainda penso...

E o Palhaço? o que é?

Hoje dia das crianças, acabei de assisitir a um belíssimo espetáculo de Palhaços! Que boa pedida....afinal de contas Palhaços têm tudo a ver com crianças! Mais legal ainda, é que esse semestre lá no Curumim, o Programa de Educação do SESC onde trabalho com crianças, o tema escolhido foi Circo, e eu escolhi justamente os Palhaços para conhecer melhor e apresentar para as crianças...está sendo muito bacana, pois descobrimos que existem vários tipos de Palhaços , cada um com qualidades e características diferentes! E pra quem achava que Palhaços são todos iguais....grande engano! Outra coisa que descobrimos nesse nosso passeio pela história dos Clowns (Ah! esse é um outro nome para chamar os palhaços!!), é que embora os Palhaços sejam personagens da Alegria, no início dos tempos a sua origem traz aspectos bem tristes....mas essa é uma outra história...e eu os convido a conhecê-la, pois é uma história fascinante! Um grande e feliz dia das Crianças!

domingo, 9 de outubro de 2011

PERTUBA-ME

Quando resolvi me matricular no curso de especialização em arte/educação, foi numa entrevista para arte educadora de teatro. Não pensem vocês que eu fui reprovada – motivo da minha atitude – Para meu desespero, recebi uma ligação dizendo: Parabéns, você foi escolhida no nosso processo seletivo.
Foi uma saga de entrevistas, dinâmicas e testes. Minha formação é técnica, sou atriz. Simples assim. Tenho bacharelado em administração de empresas, mas hoje sinto a falta de um curso de licenciatura. E em breve pretendo fazer artes visuais. Mas voltando às minhas perturbações, na entrevista uma moça que estava lá me disse que tinha se formado nesse curso e que a ajudou muito como atriz, disse que seu trabalho tinha ganho um novo olhar.
Na dinâmica, estudantes de artes cênicas da USP, de filosofia também da mesma universidade, atores pela FPA, arte educadores, atores formados pela SP Escola de Teatro e etc... Senti-me muito nadinha perto de tanta gente boa... Volta-me á questão por que fui escolhida?
Como já disse, quando chegou a hora da verdade eu recusei a vaga, agradeci e pedi desculpas, vi que não tinha o menor preparo para encarar uma sala de aula de uma ONG e conduzir um trabalho tão grande e ainda ‘dirigir’ o trabalho dos outros arte-educadores.
Não era somente uma formação, eu sentia (e ainda sinto) a necessidade de me entregar numa outra esfera de arte, abrir caminhos, ampliar repertório, conhecer, vivenciar, criar, descobrir.
É sabido que o curso trata-se de arte/educação e eu ainda não sei se de fato quero trabalhar e atuar nessa área, mas ainda estou descobrindo. Não me condenem, nem me julguem, quero estar aqui e está me fazendo muito bem.
Ocorre que eu encontrei uma distinção muito grande entre artista e professor. Parece que professor não é artista e eu que sou artista nunca poderei ser professora. Quando estou lendo ou quando estamos em algum exercício me ponho na posição de artista, de criadora e não do agente estimulador da arte. Sei que aos poucos essa visão está mudando e ao conhecer mais os colegas aprendo mais, crio mais, e meu olhar se apura.
E essa ótica sobre a dimensão do que se pode fazer com a arte e as coisas que não fazemos, a sensibilidade, a criação, a perturbação, enfim... Agradeço ter participado daquela entrevista e também de não ter aceitado o convite. Coisas que só me perturba, porque me atravessa...



Postado por:
Vanessa Corrêa

Lindo Balão Azul

Guilherme Arantes

Ouça na interpretação de Nando Reis... LINDO!!!

http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/nando-reis/lindo-balao-azu/2097664

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou um cientista
O meu papo é futurista
É lunático...

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Tenho alma de artista
Sou um gênio sonhador
E romântico...

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou aventureiro
Desde o meu primeiro passo
Pro infinito...

Eu vivo sempre
No mundo da lua
Porque sou inteligente
Se você quer vir com a gente
Venha que será um barato...

Pegar carona
Nessa cauda de comêta
Ver a Via Láctea
Estrada tão bonita
Brincar de esconde-esconde
Numa nebulosa
Voltar prá casa
Nosso lindo balão azul

Ré Nascimento

sexta-feira, 7 de outubro de 2011


Enquete do mês:
Quem já instalou o BrOffice para suas crianças???


BrOffice para Crianças : http://www.baixaki.com.br/download/ooo4kids.htm

Esta é a enquete do mês de outubro: mês das crianças!!!
Vamos informatizá-las sim, mas adequadamente. Por que não?

A brincadeira é:
Você baixa e instala o pacote para seu filho, aluno, educando, afilhado, sobrinho, amiguinho, primo etc. para eles cometerem muuuuuitas arterisses! Depois posta aqui seus comentários.

Ah! Não vale postar só quem é gente grande, mas deve ser gente pequena também. Assim vamos saber se o programa é bom mesmo, se a criançada gostou e se os adultos aprovam!

Ré Nascimento

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"Tic tac tic tac tic tac... Pensar no tempo" (Vanessa Volpi)

Ao iniciar a leitura do texto “Notas para a experiência e o saber de experiência” de Jorge Larossa Bondía, proposto pela Prof.a Uxa Xavier como parte do nosso trabalho com a Dança Contemporânea e anteriormente indicado pela Prof.a Ingrid Koudela, não fazia ideia de quão seria significativa cada linha do texto percorrida durante minha leitura. As linhas escritas sobre o tempo me chamaram mais atenção!

Devorei o texto à medida que me via fazendo parte dele, como por exemplo, não ter “tempo o suficiente” para viver uma experiência, por acreditar que em seguida da informação deve-se ter uma opinião, também a falta de memória por conta da velocidade das informações e dos acontecimentos, segundo o texto...”já que cada acontecimento é imediatamente substituído por outro que igualmente nos excita por um momento, mas sem deixar qualquer vestígio”..., deixar de vivenciar momentos significativos, por não poder parar e assim quando realmente paro, acredito cometer um “pecado mortal” por estar "perdendo tempo" parada. Um erro: dar valor ao tempo, ou melhor, somente ao tempo (sempre me lembro “não posso perder tempo”)... quando estou no trânsito, por exemplo, tento ultrapassar o maior números de carros possíveis, tento não parar em nenhum farol vermelho, mas para quê? Ora, para chegar cedo, para não me atrasar, ou simplesmente para não perder o tempo. Pergunto (depois de ler o texto): Para quê? Pois é, precisei parar para pensar nessa resposta, mas não foi fácil pensá-la parada. Estava a fazer algo e pensando, depois voltava em outro momento neste pensamento e confesso que ainda não consegui responde-la de forma segura, pois posso lhe dar mil motivos para correr contra o tempo.

Nesse sentido “às vezes paro” (sem demora) e penso: “Preciso realmente correr contra o tempo sempre? Preciso valorizar o tempo mais do que qualquer outra coisa? Para essa pergunta posso responder seguramente que não. Mas não quero justificá-la, isso levaria mais tempo.

E todas essas questões me levaram a pensar onde quero chegar com tanta pressa. Se eu soubesse!!! Para dizer teria que pensar, isso levaria ainda mais tempo... Ah, deixa pra lá!
Encerro com o diálogo da Alice e do gato (Alice no país das maravilhas de Lewis Carroll):

“Você poderia, por favor, me dizer qual é o caminho para sair daqui?” perguntou Alice.
“Depende muito de onde você quer chegar”, disse o Gato.
“Não me importa muito onde...”, foi dizendo Alice.
“Nesse caso não faz diferença por qual caminho você vá”, disse o Gato.
“... desde que eu chegue a algum lugar”, acrescentou Alice, explicando.
“Oh, esteja certo de que isso ocorrerá”, falou o Gato, “desde que você caminhe o bastante”.
"Divirta-se com o tempo que ainda lhe resta!"
Volpi